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Britannica ou ás Pessoas que Sua Magestade Fidelissima houver por bem de authorisar para este effeito. XII. Os Actos ou Instrumentos annexos á presente Convenção, e que formam parte integrante d'ella, são os seguintes:

I. Formulario de Passaporte para os Navios Mercantes Portuguezes, que se destinarem ao Trafico licito da Escravatura.

2. Instrucçoens para os Navios de Guerra das 2 Naçoens, que forem destinados a impedir o Trafico illicito de Escravos.

3. Regulamento para as Commissoens Mixtas que residirão na Costa da Africa, no Brazil, e em Londres.

XIII. A presente Convenção será ratificada, e as Ratificaçoens serão trocadas no Rio de Janeiro, no termo de 4 mezes o mais tardar, depois da data do dia da sua Assignatura.

Em fé do que, os Plenipotenciarios respectivos a assignaram esel laram com o Sello das suas Armas. Feita em Londres, aos 28 dias do mez de Julho, do anno do nascimento de nosso Senhor Jesus Christo, 1817.

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Britannique, ou des Personnes que Sa Majesté Très Fidèle jugera à propos d'autoriser à cet effet.

XII. Les Actes ou Instrumens annexés à la présente Convention Additionnelle, et qui en font partie intégrante, sont comme ci-des

sous:

1. Modèle de Passeport pour les Vaisseaux Marchands Portugais, qui se destineront au Trafic licite des Esclaves.

2. Instructions pour les Vaisseaux de Guerre des 2 Nations, qui seront destinés à empêcher le Trafic illicite d'Esclaves.

3. Règlement pour les Commissions Mixtes qui siégeront sur la Côte d'Afrique, au Brésil, et à Londres.

XIII. La présente Convention sera ratifiée, et les Ratifications en seront échangées à Rio Janeiro, dans le terme de 4 mois au plus tard, à dater du jour de sa Signature.

En foi de quoi, les Plénipotentiaires respectifs l'ont signé, et y ont apposé leCachet de leurs Armes.

Fait à Londres, le 28 Juillet, l'an de grâce, 1817.

(L. S.) CASTLEREAGH. (L. S.) LE COMTE DE PALMELLA.

Forme de Passeport pour un Vaisseau Portugais destiné au Traite licite d'Esclaves.

[Place pour les Armes Royales.] Nous, Ministre et Secrétaire d'Etat pour les Affaires de la Marine et des Possessions Trans

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Dono do dito Navio, ficando obrigados a entrar unicamente n'aquelles Portos da Costa de Africa onde o Trafico da Escravatura he permittido aos Vassallos do Reino Unido de Portugal, do Brazil e dos Algarves, e a voltar de lá para qualquer dos Portos deste Reino, onde unicamente Jhes será permittido desembarcar os Escravos que trousserem, depois de ter satisfeito ás formalidades necessarias para mostrar que se tem em tudo conformado com as determinaçoens do Alvará do 24 de Novembro de 1813, pelo qual Sua Magestade foi servido

Province,

ou Secrétaire du Gouvernement de Portugal,) faisons savoir

à tous ceux qui verront ce présent Passeport, que le Vaisseau nommé

le

ayant et

de

tonneaux,

Hommes d'Equipage

Passagers, dont

;

est Patron et Propriétaire, Portugais et Sujets du Royaume Uni, est destiné aux Ports de et de et à la Côte de d'où il doit revenir à le dit Patron et Propriétaire ayant préalablement prêté le serment requis par devant la Chambre Royale de Commerce de cette Capitale, (ou la Chambre d'Inspection de cette Province,) et ayant licitement vérifié que nul Etranger n'a aucune partie dans le dit Bâtiment ni dans sa Cargaison, ce qui est démontré par le Certificat de la dite Chambre Royale (ou Chambre d'Inspection) annexé à ce Passeport. Le dit Patron, et le dit Propriétaire de ce Bâtiment, s'étant engagés d'entrer dans de tels Ports uniquement sur les Côtes d'Afrique où la Traite en Esclaves est permise aux Sujets du Royaume Uni de Portugal, Brésil et des Algarves, et d'en revenir à de tels Ports de ce Royaume où seulement ils seront permis de faire descendre les Esclaves qu'ils auront à bord, après s'être servis des formes nécessaires pour établir qu'ils se sont conformés loyalement en tout aux provisions de l'Alvará du 24 Novembre, 1813, par lequel Sa Majesté a bien voulu régler le transport

regular o transporte de Escravos da Costa de Africa para os seus Dominios do Brazil. E deixando elles de cumprir qualquer destas condiçoens ficarão sugeitos ás penas impostas pelo Alvará de*

contra aquelles que fizerem o Trafico de Escravos he buma maneira illicita.

des Esclaves des Côtes de l'Afrique à ses Etats dans le Brésil. Et faute de se conformer à toutes ces conditions, ils encoureront toutes les peines dénoncées par l'Alvarà de* contre ceux qui poursuivent la Traite en Esclaves d'une manière illicite. Et comme ce Bâtiment pourroit, en allant ou en revenant, rencontrer, ou en pleine mer ou dans les Ports, des Officiers de Navires et Vaisseaux du même Royaume, le Roi, Seigneur, les charge de ne lui donner empêchement quelconque; et Sa Majesté Notre Seigneur recommande aux Officiers des Flottes, Escadres, et Bâtimens des Rois, Princes, Républiques et Puissances, Amis et Alliés de sa Couronne, de ne point l'entraver dans son voyage, mais au contraire de lui fournir toute aide et facilité à continuer sa route, persuadé que les Vaisseaux qui sont recommandés de leurs Souverains, recevront de Nous le même traitement. En foi de quoi, Sa Majesté a donné l'ordre de le munir du présent Passeport, signé de Nous et scellé du Grand Sceau des

E porque na hida ou volta póde ser encontrado em quasquer mares ou Portos pelos Cabos e Officiaes das Náos e mais Embarcaçoens do mesmo Reino; ordena el Rey nosso Senhor que lhe não ponhão impedimento algum, e recommenda aos das Armadas, Esquadras, e mais Embarcaçoens dos Reys, Principes, Republicas, Potentados, Amigos e Alliados desta Corda, que lhe não embarassem seguir a sua viagem, antes para a fazer The dêm a ajuda e favor de que necessitar, na certeza de que aos recommendados pelos seus Principes se fará pela nossa parte o mesmo e igual tratamento. Em fé do que, Sua Magestade lhe mandou dar este Passaporte por mim, assignado e sellado com o Sello Grande das Armas Reaes; o qual Armes Royales, lequel sera bon

Passaporte valerá sómente por

aos

e só para huma viagem.

Dado no Palacio de

dias do mez de

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do anno do nascimento de du salut

Nosso Senhor Jesus Christo,

(L. S.)

N.

Por ordem de Sua Excellencia, [0 Official que lavrou o Passporte.]

Este Passaporte (No. ) au

• Este Alvará deverá ser promulgado em consequencia do Artigo III da Convençao Addicional de 28 de Julho, de 1817. [1816-17.]

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thoriza o Navio nelle mencionado a levar a seu bordo de huma vez qualquer numero de Escravos não excedendo

sendo por tonellada, conforme he permittido pelo Alvará de* ; exceptuando sempre os Escravos empregados como Marinheiros ou Criados, e as Crianças nascidas a bordo durante a viagem.

[Assignado como o Passaporte pelas Authoridades Portuguezas respectivas.]

CASTLEREAGH. CONDE DE PALMELLA.

Instrucçoens destinadas para os Navios de Guerra Portuguezes e Inglezes que tiverem a seu Cargo o impedir o Commercio illicito de Escravos.

ART. I. Todo o Navio de Guerra Portuguez ou Britannico terá o direito, na conformidade do Artigo V da Convenção Addicional da data de hoje, de vizitar os Navios Mercantes de huma ou da outra Potencia, que fizerem realmente, ou forem suspeitos de fazer o Commercio de Negros; e se abordo d'elles se acharem Escravos, conforme o theor do Artigo VI da Convenção Addicional acima mencionada; e pelo que diz respeito aos Navios Portuguezes, se houverem motivos para se suspeitar que os sobreditos Escravos fossem embarcados em hum dos pontos da Costa d'Africa, onde este Commercio não lhes he já permittido, segundo as Estipulaçoens exis

* Isto he, o Alvará de 24 de Novembro de 1813, ou outra qualquer Ley Portugueza que haja de se promulgar para o futuro em lugar desta.

rise aucun nombre d'Esclaves pas au-delà de à raison de

par tonneau, selon l'Alvara de* d'être à bord de ce Bâtiment au même temps; sans y compter les Esclaves qui seront employés comme Matelôts ou Domestiques, et les Enfans nés à bord pendant le voyage.

[Signé comme ci-dessus, par les Autorités Portugaises comme de droit.]

CASTLEREAGH.

LE COMTE DE PALMELLA.

Instructions destinées aux Vaisseaux de Guerres Portugais et Britanniques, qui seront employés à empêcher le Trafic illicite d'Esclaves.

ART. I. Tout Vaisseau de Guerre Portugais ou Britannique aura, conformément à l'Article V de la Convention Additionnelle de cette date, le droit de visiter les Vaisseaux Marchands de l'une ou de l'autre Puissance faisant actuellement, ou soupçonnés de faire, la Traite des Nègres; et si on y trouve à bord des Esclaves, selon la teneur de l'Article VI de la Convention Additionnelle susmentionnée, et pour ce qui regarde les Vaisseaux Portugais, s'il y a des motifs pour soupçonner que les susdits Esclaves puissent avoir été embarqués dans un des points de la Côte d'Afrique où la Traite ne leur est plus licite, d'après les Stipulations existantes

* C'est à dire l'Alvarà du 24 Novembre, 1813, ou telle autre Loi de Portugal, qui pourroit être promulguée à l'avenir à ce sujet. (See Page 118.)

tentes entre as 2 Altas Potencias; neste cazo tão sómente o Commandante do dito Navio de Guerra os poderá deter, e havendoos detido deverá conduzi-los o mais promptamente que for possivel para serem julgados por aquella das 2 Commissoens Mixtas,

estabelecidas pelo Artigo VIII da Convenção Addicional da data de hoje, de que estiverem mais proximos, ou á qual o Commandante do Navio apprezador julgar, debaixo da sua responsabilidade, que póde mais depressa chegar, desde o ponto onde o Navio de Escravatura houver sido detido.

Os Navios abordo dos quaes se não acharem Escravos destinados para o Trafico, não poderão ser detidos debaixo de nenhum pretexto ou motivo qualquer.

Os Criados ou Marinheiros Negros que se acharem abordo destes ditos Navios, não serão em cazo nenhum hum motivo sufficiente de detenção.

II. Não poderá ser vizitado ou detido debaixo de qualquer pretexto ou motivo que seja, Navio algum Mercante ou empregado no Commercio de Negros, em quanto estiver dentro de hum porto ou enseada pertencente a huma das 2 Altas Partes Contractantes, ou ao alcance de tiro de peça das baterias de terra; mas dado cazo que fossem encontrados n'esta situação Navios suspeitos poderão fazer-se as reprezentaçoens convenientes ás Authoridades do Paiz, pedindo-lhes que tomem medidas efficazes para obstar a semelhantes abuzos.

entre les 2 Hautes Puissances, dans ce cas seulement le Commandant du dit Vaisseau de Guerre pourra les détenir; et les ayant détenus, il devra les amener, aussitôt que possible, pour être jugés par celle des 2 Commissions Mixtes instituées par l'Article VIII de la Convention Additionnelle de cette date, dont ils se trouveront le plus rapprochés, ou que le Commandant du Vaisseau capteur croira, sur sa responsabilité, pouvoir le plutôt atteindre de l'entroit où le Vaisseau Négrier aura été détenu.

Les Vaisseaux sur lesquels on ne trouveroit pas d'Esclaves à bord destinés pour le Trafic, ne pourront être détenus sous aucun prétexte ou motif quelconque.

Les Domestiques ou Matelôts Nègres qui pourraient se trouver à bord de ces Vaisseaux, ne seront, en aucun cas, une cause suffisante de détention.

II. On ne pourra, sous aucun prétexte ou motif quelconque, visiter ni détenir aucun Vaisseau Marchand ou Négrier pendant qu'il se trouvera dans un Port ou Rade appartenante à l'une des 2 Hautes Parties Contractantes, ou à portée de canon des bateries de terre. Mais en cas où on trouverait en semblable situation des Vaisseaux suspects, on pourra adresser des représentations convenables aux Autorités du Pays, en les invitant à prendre des mesures effectives pour prévenir de pareils abus.

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